sexta-feira, 24 de outubro de 2008

RASTAFARI


Num intervalo de 2 meses duas notícias sobre Bob Marley ocuparam as manchetes dos jornais. Num primeiro caso, na Jamaica, terra natal do cantor, uma comissão especializada decidiu não atribuir ao ídolo da musica jamaicana, Bob Marley, o titulo póstumo de herói nacional. Num pais europeu, que pouco nos habituou a paixões por este tipo de musica ( Croácia, salvo erro) uma comunidade decidiu erguer uma estátua ao finando. Qualquer um destes actos apenas revela a grandeza de Bob Marley. Quer se goste dele ou não. Quer se aprecie ou não a musica do estilo reggae que ele simboliza. E por via disso, o rastafarianismo, a filosofia de vida que e adoptada pelos seguidores de Bob Marley.
A propósito de tudo isso, fica aqui um texto que terei publicado nos meados dos anos 90 enquanto colaborador da pagina cultural do jornal Notícias, o " Xipalapala" ( uma abraço ao Marcelo Panguana, com quem trabalhei nesse projecto).
Quando nos recordamos hoje do Bob Marley, vem-nos à memória, imediatamente, a imagem de um cantor cheio de talento e de audácia. Um cantor muito popular, cultor do ritmo reggae.
Bob Marley singularizou-se pela desenvoltura com que cantava, pela forma envolvente e íntima como abordava temas e partia num grito de denúncia, sem rancor, para a condenação. De resto, hoje não se discute o vanguardismo de Bob Marley.
Estas, no entanto, não eram as únicas características que o identificavam . havia ainda a cabeleira espessa e trançada que até à sua morte sempre exibiu e, por outro lado, o polémico hábito de fumar marijuana, mesmo em lugares públicos. Por entre uma e outra, o finado justificava-se dizendo-se rasta
Mas afinal, quem são os rasta? Onde e quando surgiram? Quem lhe mandou trançar o cabelo, fumar marijuana e adorar certas cores ( verde, amarelo, preto e vermelho)?(continua)

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