Depois de percorrer o verde todo, terra e mais terra, chega-se a lugar nenhum. Panjane é aí. Umas 10 casas no máximo. Passo a comprovar. Descobre-se que se está no sítio, quando se chega ao edifício do posto administrativo. Um edifício novo. umas quatro divisões apertadas. Numa ,dois policias, os primeiros na história de panjane, ruminam-se. Na sala comum, está um diligente funcionário do posto. Há mais uma sala onde senta e pensa o chefe do posto. E mais uma sala num canto.
Uns duzentos metros abaixo, uma loja. Vende-se de tudo. Os proprietários sentados na varanda. A matar o tempo e a ver se algum afortunado se engana e se faz de cliente. Há mais um edficício ao lado da cantina. Abandonado. Do outro lado, meio perdido nos arbustos há uma barraca, com o respectivo senta-baixo. E a residência do chefe do posto. Sempre para um norte, mais uns cem metros, o posto de saúde. Bonito, arranjado. Tem um enfermeiro e um servente. E um sistema solar de energia. Para abastecer apenas a geleira dos medicamentos... Segue-se " a escola". Duas /três casas para professores e um edifício com uma 4/5 salas.
BI.
Língua mais falada: Xangana
Energia : não tem
Sistema de captação de agua: não tem
Padaria: não tem
Habitantes: ao todo são 300, muito dispersos no residir( apetece dizer que não há)
Telefone: não tem
Televisão: não tem
Radio mais ouvida: Munghana Lonene FM ( SABC) e Emissão Provincial de Gaza ( RM-EP)
Locutor mais conhecido : Rogério Madede ( EPgaza- RM)
Jornal: não chega
PS: na foto, o chefe do posto e o dito posto
2 comentários:
pois, o pais profundo. interessante este seu exercicio amigo Ndapassoa, muito interessante mesmo. bem haja
Admiro a sua coragem...força.
Hoje, fiquei mais rica a nível da cultura moçambicana, obrigada.
Gostava de lhe enviar um mail.
Um abraço.
Enviar um comentário